E então chorou. Pranto da sinceridade era o significado em meio às tantas diversidades emocionais presentes em seu arraigado coração que lutava por expressá-las tão veemente, como desejara nos mais recônditos cantos de sua mente. Embora estivesse farto de suportá-la, precisou que a tristeza viesse, dando significado à tão indesejada cena de separação. Assim, com dificuldade, as lágrimas novamente apareciam formando pequenos riachos traçados em seu rosto que tanto as conhecia. Um choro choroso, um choro comprido, um choro destemido.
A mão que o segurava no relacionamento amoroso se soltou, e então a vida teve de seguir, mas com a responsabilidade de arcar com as consequências ainda desconhecidas do passado. Foi-se, andou pelas terras da paixão em outro contexto e mais uma vez caíra do precipício, também em outro contexto. A ferida incrustada em seu coração fechou-se, assim como as portas do fluxo sentimental. O inconsciente da mente fazia sua parte intuitiva de reprimir as formas de carinho, as quais refletiam as cenas de desespero e dor vivenciadas previamente. Estúpido foi o inconsciente, que jogava por conta própria o jogo da vida sem ao menos ler as regras, nem sequer a primeira: "CUIDADO! FRÁGIL!".
Com o excesso de estupor, sua mente sofreu imensas pressões por ter errado e não ter feito nada para corrigir pelo menos uma das falhas. O tempo se mostrou hábil e a redenção veio, mas apenas uma certa parcela, pois os incontáveis caminhos que tomaram suas decisões e indecisões - estas tomadas pelo inconsciente -, levaram-no à exuberância do desconhecimento do próprio eu. Era como se tivesse perdido parte de si, parte de sua essência, e agora, após a instância do apagão, procurasse, no escuro, reaver aquelas formas de carinho e importância que há tempos perdera mas não sabia.
Por se encontrar em meio às trevas da adolescência, pressões tanto pessoais como externas vieram e revelaram a real existência dos problemas pertinentes à escuridão em que se encontrava. Os testes de seus estudos cada vez mais aprochegavam-se e as pressões que já sofria na infância para se equiparar àqueles que o rodeavam, juntamente às escolares, que exigiam a constante prova de sua insuperabilidade, tornaram-no incapaz de lidar com situações que necessitavam de suas bloqueadas emoções. Não somente a incessante provação de intelectualidade o incomodava, mas também os problemas que surgiram após seus erros, especialmente aqueles ligados às relações de amizade, que possuíra um dia de forma tão íntima.
A tristeza acompanhava seus movimentos e assim veio a morte de seu fiel amigo felino para preencher mais um tópico nesse quadro de pressões, pois as lágrimas que derramara uma vez com tanta facilidade, falhavam em vir numa outra ocasião em que era esperada. Sua consciência sabia que algo estava errado no coração; gelo rodeava aquela região. Incapaz de compreender a fala de suas emoções, engoliu-as com amargura e assim fez com determinadas outras que não deixavam de surgir ao longo dos dias. Soube que não estava só nessa jornada da melancolia, e vendo seus semelhantes da mesma forma, tentou alegrá-los com bobeiras de todo tipo. Sorriam claramente, porém, logo depois, murchavam o tão belo sorriso involuntário, não percebendo o quão eram importantes para este bobo da corte.
Indelével, o passado não deixava de persegui-lo, trazendo à tona as mais mistas pressões a seu presente, mas, disposto e sabendo que nada é para sempre, continuou o caminho tortuoso e imprevisível que já estava escrito.
Soube, num de seus devaneios, o que ocorria: era um homem que perdera as lágrimas. Entretanto, como um cego em sua eterna escuridão, dispôs-se a aprender... aprender novamente a chorar. E então chorou.
A mão que o segurava no relacionamento amoroso se soltou, e então a vida teve de seguir, mas com a responsabilidade de arcar com as consequências ainda desconhecidas do passado. Foi-se, andou pelas terras da paixão em outro contexto e mais uma vez caíra do precipício, também em outro contexto. A ferida incrustada em seu coração fechou-se, assim como as portas do fluxo sentimental. O inconsciente da mente fazia sua parte intuitiva de reprimir as formas de carinho, as quais refletiam as cenas de desespero e dor vivenciadas previamente. Estúpido foi o inconsciente, que jogava por conta própria o jogo da vida sem ao menos ler as regras, nem sequer a primeira: "CUIDADO! FRÁGIL!".
Com o excesso de estupor, sua mente sofreu imensas pressões por ter errado e não ter feito nada para corrigir pelo menos uma das falhas. O tempo se mostrou hábil e a redenção veio, mas apenas uma certa parcela, pois os incontáveis caminhos que tomaram suas decisões e indecisões - estas tomadas pelo inconsciente -, levaram-no à exuberância do desconhecimento do próprio eu. Era como se tivesse perdido parte de si, parte de sua essência, e agora, após a instância do apagão, procurasse, no escuro, reaver aquelas formas de carinho e importância que há tempos perdera mas não sabia.
Por se encontrar em meio às trevas da adolescência, pressões tanto pessoais como externas vieram e revelaram a real existência dos problemas pertinentes à escuridão em que se encontrava. Os testes de seus estudos cada vez mais aprochegavam-se e as pressões que já sofria na infância para se equiparar àqueles que o rodeavam, juntamente às escolares, que exigiam a constante prova de sua insuperabilidade, tornaram-no incapaz de lidar com situações que necessitavam de suas bloqueadas emoções. Não somente a incessante provação de intelectualidade o incomodava, mas também os problemas que surgiram após seus erros, especialmente aqueles ligados às relações de amizade, que possuíra um dia de forma tão íntima.
A tristeza acompanhava seus movimentos e assim veio a morte de seu fiel amigo felino para preencher mais um tópico nesse quadro de pressões, pois as lágrimas que derramara uma vez com tanta facilidade, falhavam em vir numa outra ocasião em que era esperada. Sua consciência sabia que algo estava errado no coração; gelo rodeava aquela região. Incapaz de compreender a fala de suas emoções, engoliu-as com amargura e assim fez com determinadas outras que não deixavam de surgir ao longo dos dias. Soube que não estava só nessa jornada da melancolia, e vendo seus semelhantes da mesma forma, tentou alegrá-los com bobeiras de todo tipo. Sorriam claramente, porém, logo depois, murchavam o tão belo sorriso involuntário, não percebendo o quão eram importantes para este bobo da corte.
Indelével, o passado não deixava de persegui-lo, trazendo à tona as mais mistas pressões a seu presente, mas, disposto e sabendo que nada é para sempre, continuou o caminho tortuoso e imprevisível que já estava escrito.
Soube, num de seus devaneios, o que ocorria: era um homem que perdera as lágrimas. Entretanto, como um cego em sua eterna escuridão, dispôs-se a aprender... aprender novamente a chorar. E então chorou.
É parte da sua história? :)
ResponderExcluirSim :) Tudo que escrevo é parte de minha história.
ResponderExcluirMas vem cá, quem que está perguntando? ._.
Ah desculpe-me. Mas prefiro não dizer quem sou. Nossa, por que seu passado lhe persegue tanto?
ResponderExcluirHahaha Teme algo pra não me dizer quem é?
ResponderExcluirMeu passado não me persegue tanto. É apenas uma descrição de um momento.
Não é uma questão de temer algo. E não tenho porque. Mas é o melhor (:
ResponderExcluirTeme sim. Bem, de qualquer forma eu creio que já sei quem é. :)
ResponderExcluirSe já sabe quem é, então não preciso dizer. (:
ResponderExcluirPois é, mas o que me deixou curioso é o porquê de você estar escondendo...
ResponderExcluirA curiosidade que esse mistério pode causar é prazerosa demais pra eu revelar quem sou. (:
ResponderExcluirHahahahaha Então é só bobeira sua, dona J. :)
ResponderExcluirJ?
ResponderExcluirOu M. Como preferir. hahaha
ResponderExcluirTá. Chega. Preciso falar com você. Mas nunca te encontro online.
ResponderExcluirHahaha Ganhei! Marca um horário aí que apareço lá :)
ResponderExcluir-.-'
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